Língua portuguesa - 7º ano
30/11/2020
As asas de Ícaro
Prisioneiro do rei Minos, Dédalo constrói asas com cera e penas para ele e Ícaro fugirem voando de Creta.
[...]
Quando começaram a sobrevoar o oceano, porém, Ícaro empolgou-se e subiu demais, aproximando-se perigosamente do sol.
– Desça, filho, desça! – gritava Dédalo, aflito, mas Ícaro, nas alturas, não ouvia mais nada a não ser o assovio do vento e o ruflar das suas próprias asas.
Então, a certa altura, uma pena roçou-lhe o nariz e, logo em seguida, como se um travesseiro tivesse sido rasgado, viu-se envolvido
por uma nuvem de penas soltas. Só então percebeu que sua armação se desfizera e que só lhe restava, agora, despencar para a morte nas águas revoltas do mar.
Mais tarde, seu corpo foi levado pelas ondas às margens de um local que Dédalo batizou de Icária, em homenagem a esse que foi o verdadeiro pai da aviação.
(A. S. Franchini. As grandes histórias da mitologia greco-romana. Porto Alegre: L&PM, 2012, p.22-3.)
1. O texto mitológico e a foto traduzem cada um a sua maneira:
a) o sonho humano de voar
b) o desejo humano de atingir o sol.
c) o ideal humano de viajar
d) o gosto pelo assovio do vento e o ruflar das asas.
2. “Icaro empolgou-se [...]” apenas uma das expressões abaixo não resulta desse estado emocional da personagem. Trata-se:
a) “subiu demais”
b) “envolvido por uma nuvem de penas soltas”
c)”não ouvia mais nada”
d) aproximando-se do sol.
3. Ícaro não ouve o alerta do pai e sua situação se altera. Na narrativa, a expressão que introduz essa mudança é:
a) “Mas Ícaro”
b) “Mais tarde”
c) “Então a certa altura”
d) “Logo em seguida”
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