sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Língua portuguesa

 Língua portuguesa - 7º ano

30/11/2020

As asas de Ícaro

Prisioneiro do rei Minos, Dédalo constrói asas com cera e penas para ele e Ícaro fugirem voando de Creta.

[...]

Quando começaram a sobrevoar o oceano, porém, Ícaro empolgou-se e subiu demais, aproximando-se perigosamente do sol.

– Desça, filho, desça! – gritava Dédalo, aflito, mas Ícaro, nas alturas, não ouvia mais nada a não ser o assovio do vento e o ruflar das suas próprias asas.

Então, a certa altura, uma pena roçou-lhe o nariz e, logo em seguida, como se um travesseiro tivesse sido rasgado, viu-se envolvido

por uma nuvem de penas soltas. Só então percebeu que sua armação se desfizera e que só lhe restava, agora, despencar para a morte nas águas revoltas do mar.

Mais tarde, seu corpo foi levado pelas ondas às margens de um local que Dédalo batizou de Icária, em homenagem a esse que foi o verdadeiro pai da aviação.


(A. S. Franchini. As grandes histórias da mitologia greco-romana. Porto Alegre: L&PM, 2012, p.22-3.)


1. O texto mitológico e a foto traduzem cada um a sua maneira:Asa delta Fotografias de Banco de Imagens, Imagens Livres de Direitos  Autorais Asa delta | Depositphotos®

a) o sonho humano de voar

b) o desejo humano de atingir o sol.

c) o ideal humano de viajar

d) o gosto pelo assovio do vento e o ruflar das asas.


2. “Icaro empolgou-se [...]” apenas uma das expressões abaixo não resulta desse estado emocional da personagem. Trata-se:

a) “subiu demais”

b) “envolvido por uma nuvem de penas soltas”

c)”não ouvia mais nada”

d) aproximando-se do sol.

3. Ícaro não ouve o alerta do pai e sua situação se altera. Na narrativa, a expressão que introduz essa mudança é:

a) “Mas Ícaro”

b) “Mais tarde”

c) “Então a certa altura”

d) “Logo em seguida”



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